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Eu

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Posse, Goiás, Brazil
Estou em eterna construção. Sou uma obra inacabada. Me reinvento a cada dia. Ao acordar, posso não ser exatamente como fui ao me deitar. Não sou indecisa, sou flexível. Posso mudar de opinião, mudar de roupa, mudar meus gostos, mas minha essência, essa não muda jamais e a melhor palavra pra me definir é: imperfeita.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Todo o esforço para dar certo foi em vão. Vi toda a certeza de que seria dessa vez se despedaçar, vi os pedaços caírem ao chão e, por mais que eu tentasse juntá-los, mais eles se espalhavam e escapavam de mim.
É doloroso ver a felicidade escorrer de nossas mãos, as mesmas mãos que um dia a agarraram com tanta força e juraram que nunca mais viveriam sem ela. Dói não saber por que ela escapa, dói não saber se ela voltará um dia. Ainda que tenha restado a esperança, só ela não basta para sufocar a dor.
Às vezes, somente às vezes, tenho vontade de gritar por socorro, de assumir que não suporto mais, de implorar que arranquem de mim a tristeza.
Não quero passar a vida juntando meus pedaços. Não quero viver procurando forças pra me erguer a cada vez que caio. Não quero correr atrás de algo que nem mesmo sei se existe. Quero ir em busca dos meus sonhos reais, buscar coisas concretas, palpáveis. Quero colher os frutos daquilo que planto, quero ter a certeza de que amanhã vou acordar sorrindo e, acima de tudo, quero ter a certeza de que não adormecerei chorando.

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